quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Para minha amiga formanda!

A Re me pediu para escrever uma biografia para anexar juntos com as outras e fazer a Biografia de formatura. Acho que consegui escrever um depoimento... e resolvi publicar como homenagem a essa irmã que a vida me deu! Parabéns Rê!

A Renata? Bom… a Renata é daquele grupo seleto das melhores amigas. Daquelas em que confio de olhos fechados, boto a mão no fogo e bato em quem discordar !!! Ela é movida a paixão, a vontade. Sempre que lembro dela associo com vida.. bons momentos.

Eu conheci a Renata por acaso, através da nossa outra irmã superpoderosa, a Aninha. Conheci por acaso pra descobrir que deveria ter conhecido desde criança... e se isso não aconteceu é porque com certeza a gente ia acabar brigando pela roupa mais brilhante da Barbie ou algo assim! É, nada acontece por acaso. Já se vão 10 anos e posso dizer que não tenho mesmo nada pra reclamar dessa minha amigona.

Se eu fosse contar aqui todos os nossos casos, não ia mais ter espaço pra biografia nenhuma, né? E lembro de todos com um sorriso no rosto. Das risadas, das pizzas na minha casa (alguém tem aqueles cadernos?), das Dakotas da vida (ui!). Das ressacas físicas e morais (pula essa parte)... E as frases inesquecíveis? - “Volta pro mar oferenda”, “Ta se achando o último biscoito do pacote?”, “Avesantamaria!”, “Para o mundo que eu quero descer”, “Socooooorrroo”. Tem as frases recorrentes também: “Amiga, conheci o homem da minha vida!” – e aí eu ligo pra Ana Luiza preocupadíssima! Rezita, dona da sua vida é você. E seu príncipe, se não vai chegar a cavalo, vai chegar com todo o amor que você merece... e te digo... não deixo que seja qualquer um! Porque pra deitar no seu colo devia ter que fazer teste de merecimento! E como funciona esse colo. As paredes de nossas casas (e de alguns bares por ai rsrs) são testemunhas de quantas lágrimas eu já derramei nele! E olha... tem poder curativo essa menina.

Leal e companheira nas horas boas e ruins. Faz cafuné e puxa a orelha. Guerreira, batalhadora, que consegue se enrolar mais que novelo em pata de gato... Acima de tudo, a pessoa mais verdadeira que conheço. Não tem medo de ser o que é, nem de falar o que pensa. Acho que a palavra certa pra colocar aqui é admiração. Eu admiro cada sorriso e cada lágrima da Renata. Mesmo que as vezes eu dê umas broncas.... é que as vezes ela chuta o balde e sai fazendo loucuras, mas isso nada mais é do que a expressão de seu jeito apaixonado de viver. E quem se joga vive feliz mas também cai de cara no chão, e ela se recupera cada vez mais forte e mais linda. E continua acreditando. E vivendo. É, essa é a minha irmãzinha!

Rê... agora você tá formando... ai Meu Deus! E eu que acompanhei sua trajetória, que te vi morrendo de estudar fisiologia, que vi como você se encontrou na Educação Física, vou chorar na colação e vou te ver linda no baile. E vou sair carregada dele também! Porque a gente vai comemorar a sua formatura e a sua existência! Porque você merece comemorar todos os dias! To muito orgulhosa de você! E vou estar aí pra ver cada momento seu! Porque não tem distancia no mundo, que separe o que a gente já construiu e o que ainda vamos viver. E vê se vem me visitar no Rio, já to aqui há 5 aaannnoooss! (não disse que ela era enrolada?). Tudo bem, te amo demais e ponto.

- Sobre os "achismos" do post passado, respondi na mesma janelinha, ok? Beijos

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Música mágica 2

É possivel reviver momentos mágicos? Com essa pergunta na cabeça, Alice voltou ao apartamento boêmio da Praça Tiradentes. Aquele estrategicamente localizado em cima do Teatro Carlos Gomes...
E já ao entrar teve a resposta, e se sentiu realizada! Não é que aquele amigos tão queridos materializaram suas sensações!? Notas músicas penduradas do teto flutuavam em fios quase invisiveis - como ela escrevera! - tornando os sonhos realidade!

Na mesa, mais pra mesa de chá de Chapeleiro, balinhas, jujubas, pirulitos... pra deixar a boca doce como o ambiente. O ambiente, além do mais, tinha cartazes, velas e muitos diamantes faiscando por aí!

E a música??? Já mostrava sua energia logo na entrada, quando, da janelinha da porta só se viam cores e movimento! Muito batuque, muita dança, muita gente, muitos sorrisos, muitas vozes iluminadas.

Alice improvisou e cantou com duas flautas (quanta honra!). Aplaudiu e foi aplaudida, abraçou e foi abraçada! E bebeu e dançou e sorriu. Cheia de pessoas especiais ao seu redor. Sentiu-se plena mais uma vez. Mais uma vez artista. E mais uma vez teve a certeza de que nada é por acaso... Que certos encontros são do destino e que a vida é linda demais quando se vive a arte que ela tem!
Um brinde!

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

O suicida da sociedade

Estava andando na livraria do Unibanco Artplex (adoro!) e depois de levar horas para escolher 4 dentre os mil "Cadernos de Teatro" que queria levar, me deparei com uma pequena preciosidade. Artaud falando sobre Van Gogh! Fiquei com o livro na mão, duvidei.... Não comprei porque tive que escolher entre ele e os cadernos, e como ando prcisando estudar... mas com certeza será minha próxima aquisição. O livrinho é mesmo mágico com uma encadernação linda e palavras lúcidas sobre o que pra mim é um dos maiores gênios da arte em geral! Não resisti e li duas páginas que gravei no meu celular e, agora, transcrevo. Como gravei, não garanto a pontuação, apesar de ter tentado fotografar visualmente o máximo que pude.

-- E então, o que acham da visâo de Artaud? Divirtam-se:

"Van Gogh não morreu por um estado de delírio próprio e sim por ter servido corporalmente de campo a um problema em torno do qual desde suas origens se debate o espírito iníquo desta humanidade, que é da predominância da carne sobre o espírito ou do corpo sobre a carne, ou do espírito sobre um e outro.

E onde fica neste delírio, o lugar do eu humano? van Gogh buscou o seu durante toda a vida com uma energia e uma determinação estranhas. E ele não se suicidou num gesto de loucura, no transe de não consegui-lo mas, pelo contrário, acabara de consegui-lo e de descobrir o que ele era e quem ele era. Quando a consciência geral da sociedade para puni-lo por se ter desvencilhado dela, o suicidou.

E isso se passou com Van Gogh como de hábito se passa em uma suruba, uma missa, uma absolvição. ou tal ou qual de passa num rito de consagração, de possessão, de sucubação ou de incubação. Ela se introduziu então em seu corpo, essa sociedade

absolvida
consagrada
santificada
e possessa

apagou nele a consciência sobrenatural que acabara de conquistar. E, como uma inundação de corvos negros nas fibras de sua árvore interna, o submergiu no último mergulho, retmando-lhe o lugar, o matou. Porque é da lógica anatômica do homem moderno nunca ter podido nem pensado viver senão possesso. "

ANTONIN ARTAUD - Van Gogh, o suicida da sociedade - Tradução Ferreira Gullar,
Ed. José Olympio

E nasce PSICOPATAS

Parimos a criança!
Psicopatas nasceu! E como disse a Laura no Twitter, nasceu perfeitinho!

Ah o alívio da estréia! Eu nunca tinha vivido essa experiência: fazer um texto novo, desconhecido (foi brilhantemente escrito pelo Rodrigo Murat pra gente). Começamos a ensaiar em Abril, mas apesar disso nunca mostramos o ensaio pra ninguém. Foi mesmo uma coisa muito nossa!
Produção na base da caixinha! Sangue, suor e lágrimas. A questâo é, mergulhando de cabeça em um trabalho e ensaiando por tanto tempo, perdi completamente o distanciamento e - sendo algo que ninguém nuca viu - eu passei a não ter mais noção da reação do público ao que estávamos fazendo!

E assim, na maior TPE - a famosa Tensão Pré-Estréia - da minha vida, cheguei em Paraty após: engarrafamento na Brasil, uma Rio-Santos deplorável (e engarrafada também), e intermináveis 6 horas de viagem. Sexta a noite, a tempo de comer uma pizza memorável na Pizzaria da Cidade e de curtir a primeira night!

Sábado de manhã: sono, ressaca e cara de urso panda! Lá vamos nós ensaiar, passar luz, testar o figurino! B0m demais, mas aí a tensão já tava no nível do mau-humor. Acabado o ensaio, bora pra pousada dormir.

Espetáculo as 20 hs e a Lei de Murphy atua: Inacreditavelmente, sonhei que meu relógio estava uma hora adiantado! Acordei com o despertador as 17, achei que eram 16 (é sério...) e dormi de novo, acordando as 18. Olhei pra TV, o jogo tava acabando... PUTZ! Na minha confusão mental tive que ligar pro saudoso 130.
Em 10 minutos virei gente e corri pro teatro. Tava em tempo, mas a maquiagem da Glícia não é muito rapidinha não...

E ai... tudo pronto... a mão começa a ficar gelada, suar frio.... Pânico... ai meu Deus... a música da minha entrada... ai meu Deus... sobe a escada... to no palco... eu não... a Glícia!!
E as falas que eu achei que tinha esquecido, vem todas de novo!
E a Glenda entra... e o publico ri! Olha... estao rindo! Olha! Funciona!
Uhuu!

E assim... desço do palco com sensação de dever cumprido, com sensação de voltar pro palco, com sensação de estar fazendo algo legal!
Só felicidade e comemoração!

Domingo: descanso.... praia... passeios... e da-lhe espetaculo de novo. Bom demais! Outro dia de boa repercussão!

Voltei feliz! Apagada no carro, mas feliz... em paz! Como disse o Ro - que aguentou todo a minha ansiedade semana passada (isso é que é amigo!) - "Nossa, você com certeza está mais calma".

Mais do que tudo tava precisando subir no palco de novo! É um vício, uma terapia e uma delícia!

--- E agora posso contar: PSICOPATAS entra em cartaz no RJ a partir do dia 15 de outubro até meados de novembro, de quinta a domingo na Casa de Cultura Laura Alvim! Espero todos lá!

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

At work

Escrevo diretamente do ensaio da banda!

Mais especificamente no ap dos meninos em cima do Teatro Carlos Gomes , com vista para a praça Tiradentes! Mais boêmio impossível! É quase como voltar no tempo!
O Leandro e o Bidu estão na sala fazendo um som enquanto o Pablo e o Tomaz não chegam. Eu to ouvindo feliz da vida e aproveitando a internet pra dar um alô por aqui.
O Marcinho ta feliz e contente cantando e dançando pela casa! Clima ótimo, grandes idéias!
O que estamos fazendo é bem diferente. E muito lindo!

Posso garantir um show pra lá de especial!

Mas por agora estamos é ensaiando para gravar as faixas que vamos mandar prum festival de música. To empolgadissima. Esse projeto está sendo feito com todo o cuidado do mundo! Tem música, teatro, dança, arte! Tem uma galera especial, cada um de um lugar diferente, que se juntou, colocou os desejos em pauta e está fazendo acontecer! Tem flauta, violões, percussão... É mesmo a menina dos meus olhos. To pensando pra caramba e o melhor: Cantando! E se quem canta os males espanta, nenhum mal me assombra mais!


Amanhã estou indo para Paraty! Maravilha de viagem! Maravilha de lugar! Fui só uma vez mas foi mesmo inesquecível!
E o motivo da ida é melhor ainda! Vai ter apresentação da peça!!

PSICOPATAS vem ai! Vai ser a primeira vez que apresentaremos e to uma pilha de nervos! TPE - Tensão Pré-Estréia (com acento!). Mas estamos ensaiando desde abril e acho que está bem legal. Uma comédia inteligente e muito bem escrita pelo talentosíssimo Rodrigo Murat, que dessa vez também assumiu a direção. É bom que vai ser um teste com o público para a nossa estréia em Outubro aqui no Rio.

É respirar e dar o sangue!

Vem mais projetos por ai! Alice a mil por hora! Fazendo arte!

Oooo delícia!



quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Complexo de Alice

Depois de desdeletar (gostei dessa palavra) meu Canto, vou falar um pouco sobre ele.

Muitos me perguntam porque o blog se chama Canto de Alice. Para quem acompanha ou já acompanhou, dá pra entender melhor, pelas analogias e tal... Mas vamos lá:

Eu sempre gostei de histórias. Livros, filmes, peças. Gosto de coisas que se contam. Realidades paralelas, personagens...

O engraçado é que de criança eu nunca liguei muito pra tal loirinha de vestido azul e avental. Um dos motivos deve ser porque eu não era mais loira quando vi o filme (só fui loira até os 4 anos...). Eu gostava era da Bela. Cheguei ao ponto de decorar o filme. La Bella y La Bestia – porque eu morava na Espanha. Decorei e apresentei insolitamente aos 7 anos de idade, cantando e fazendo todos os personagens, no palco do teatro vazio (mas destrancado!) da Casa do Brasil em Madrid, enquanto meus pais montavam a exposição da minha mãe. Todo mundo parou pra ver e ganhei minha primeira platéia no que seria uma pré-estréia do meu futuro.

Voltando à Alice, eu vi a versão da Disney. Não lembro quando. Achei lindo. Mas ela não usava um vestido dourado, nem lia freneticamente. E eu achava muito estranho ela querer saber aonde o tal coelho ia se ele não tava nem aí pra ela (fragmentos de vida real?)! Deixei de lado e guardei as imagens bonitas.

Eis que na minha paixão literária, ano passado, conversando com algum amigo também aficionado aos tesouros de capa e papel, me dei conta de que nunca tinha lido o livro da Alice. Com as finanças restritas, fui numa livraria de Laranjeiras e achei um Pocket. Devorei na mesma madrugada. E fiquei completamente envolvida!
De repente percebi na pequena Alice aquela cabeça sonhadora, meio de artista, meio de vento, que sempre me acompanhou. E os outros personagens? Símbolos inteligentíssimos e perfeitos para cada ocasião. Gato de Chesire, Chapeleiro, Lebre... geniais!!

Me empolguei e li mais duas vezes. Depois comprei o pocket do “Alice no País dos espelhos” (O filme da Disney mistura os dois), com as flores cantoras, Humty Dumpty e Cia. Continuei embevecida! Procurei imagens no Google e descobri também que nem todas as Alices que se desenham por aí são loiras!

Meses depois resolvi fazer um blog. Tentei uma e outra vez... mas não tinha nome. Tentei vários. Nome de música, de filme, de livro. Cheguei no “Canto”... muitos significados...meu cantinho, meu canto, minha voz...

Mas Canto de que? Devo confessar que a Alice surgiu quase com uma pretensão de fazer algo meio mágico. Que remetesse a histórias e que levasse a um possível leitor a sensação de estar entrando num espaço reservado. Mas na verdade era mais uma peça da minha cabeça. Alice era mesmo uma identificação. Alterego de desabafo que vem me servindo desde então. Quando pego cenas de livro ou narro as minhas aventuras através dela, é como se pudesse me ver de fora. Me entendo melhor e vivo mais.
Não escapo das mil confusões que todo País das Maravilhas tem. Mas saio inteira e cada vez mais forte. Como ela.

Obrigada, Alice.

http://www.youtube.com/watch?v=QtP60NmDKqc

In a world of my own

Cats and rabbits
Would reside in fancy little houses
And be dressed in shoes and hats and trousers
In a world of my own

All the flowers
Would have very extra special powers
They would sit and talk to me for hours
When I'm lonely in a world of my own

There'd be new birds
Lots of nice and friendly howdy-do birds
Everyone would have a dozen bluebirds
Within that world of my own

I could listen to a babbling brook
And hear a song that I could understand
I keep wishing it could be that way
Because my world would be a wonderland

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Pois é...

… e depois que escrevi aquilo tudo no ultimo post, não é que deletei o blog???

Não sei bem porque... talvez por vergonha das minhas fraquezas, dos meus eternos desabafos, da eterna história que não termina(va) nunca.

Corajosamente fui lá e apertei o botão: Excluir Blog.

Tem certeza? Sim.

Claro que antes salvei os posts que não tinha, aqueles que escrevi direto na caixinha de postagem.

Ta... eu não sei quem fez o blogger, mas tem algo de psicólogo... ou o ser humano é mesmo previsível. Deletei e veio a mensagem: “Você tem 3 meses para se arrepender” !!! Sábia recomendação. Quer dizer: “Pense bem... você está deletando esse blog por impulso, ou raiva? Ou tem certeza que não quer mais escrever por aqui?”

Indecisa como só eu sei ser... pensei, pensei e pensei... e cheguei à conclusão de que queria mesmo era deletar certos momentos e não um blog inteiro. Queria meu canto de volta, só meu.
Não sei se funcionou, mas o efeito placebo é notável!

E chegando à essa conclusão, apertei o botãozinho mágico de “desdeletar” blog. Digno da ACME! Achei que ia manter o endereço, mas ter que recriar o layout e etc. Que engano. Quase como uma máquina do tempo lá estava tudo de novo, como se nunca tivesse sido injustamente relegado aos confins do espaço virtual.

Resolvi manter o último post, esse desabafo gigante e quase vergonhoso, com alma do avesso que me atravessou a garganta por dias.

Não há com o que se preocupar. Ferida dói mas depois fecha. Se ficar a cicatriz, incorpora-se.
Ando pensando em outras coisas.

Julho passou. Agosto começou e a vida voltou.

Minha casa ta um brinco. Minha cabeça tá no lugar.

Boas notícias, muito trabalho, e muita vontade de ser feliz toda hora! Com blog!

É isso aí!

-- Ah! mantive o deletamento do Canto de Lívia, no fundo sou mesmo uma eterna Alice.

sábado, 20 de junho de 2009

Aos meus amigos

Hoje acordei com saudades! Daquelas que apertam o peito e fazem chorar!
Na verdade tudo começou de madrugada... dormi mal e tive uma série de pesadelos com pessoas queridas! Isola! Pé de pato bangalô tres vezes! Nada grave... deve ser meu inconsciente dramático me lembrando como cada amigo é único e importante no meu castelo de rocha!

Deu saudades de todas aquelas pessoas em que sei que posso confiar de olhos fechados. Que me seguram preu naum cair! Que lembram de mim em horas inusitadas e dividem comigo as dores e delícias da vida.
Quem faz parte desse time sabe muito bem disso, não preciso citar os nomes! Independe do número de encontros ou telefonemas. Quem é amigo, É e pronto. Estão divididos em Minas, São Paulo, Rio... estão por aí e eu queria ter todos do meu lado! Desejos infantis né? Hoje to naquele dia em que um cafúné é muito bem vindo!

Então, antes de comprar um livro de auto-ajuda (god no!), resolvi escrever. Estou brega. Sentimentos bons em geral são bregas!

Então obrigada galera! Cada um sabe porque. A falta que vocês fazem é imensa. E sem vocês eu não seria metade do que sou nem teria chegado em metade do caminho que ja trilhei.
Obrigada por tudo que fazem por mim. Obrigada a cada um por aturar as minhas crises e rir comigo. Obrigada por entender minha cabeça maluca de artista (ou fingir que entende com um sorriso rsrs) e por acreditar em mim, por não me deixar desistir! Por tomar minhas dores e puxar minha orelha. Por completar o que falta em mim!

Aos meus amigos.... amo vocês.

-- E fiquem tranquilos... minha crise sentimental naum dura o suficiente para me fazer mandar scraps com ursinhos e corações para ninguém! Estão salvos!

-- Quem segurou minha onda de manhã (com telefonemas e mensagens, merece beijo duplo!!)

-- Ja reli, vi que ta repetitivo, mas naum vou corrigir... enfim... deixa assim mesmo que foi de alma! E minha alma nunca foi muito direita mesmo!

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Que sensação!

Eu coloquei a culpa na Lan House para justificar minhas ausencias por aqui, mas tenho que admitir que não. Semana passada viajei, estive em São paulo e Campinas com computador disponivel 24 hs e não postei. Acho mesmo é que ando pensando tanto na minha nova personagem que to jogando toda a minha criatividade na construção dela. Acho que é normal ... Trabalhando com arte, são várias as formas de extravasar e nem sempre sobra o que escrever.

Ultimamente minha cabeça anda uma loucura só. Mas uma loucura boa, ótima eu diria! Ando dizendo por aí que estou vivendo no gerúndio... indo, ando, endo... tudo no presente e no futuro, nada no passado. Vivendo no gerundio, mas caminhando para o presente simples, o que eu mais desejo. Mantendo o futuro só para o que é distante de verdade, metas a alcançar.
Tenho pensando muito, idéias pipocam de todos os lugares e tento conciliá-las. A parte boa é que muitas delas começam a tomar forma, transformar-se em realidade pé no chão! Coisas começam a se consolidar o que dá finalmente a sensação de ter uma carreira.

Mais do que nunca estou feliz. Tenho vivido de acordo com o que acredito. Construindo meu ideal de felicidade. Voltei a sentir tudo aquilo que me rodeia. Intensamente. Estou sentindo a vida com tudo o que ela tem para me oferecer. Me deixo levar pelas coisas boas, mas encaro os desafios olho no olho. Alguns dias de desânimo, muitos dias de coisas boas! Melhor assim, muito melhor.
Os cinco sentidos no auge! Cheiros, gostos, visões, sons, e sensações... Que sensação!

...E sonhos... ideais... porque eles me movem. Muitos dizem que vivo num mundo imaginário. Eu digo que preciso do sonho para encarar a realidade da vida. Só através dos meus devaneios consigo manter os pés no chão.

E viver feliz! Mais do que nunca!

WHAT A FEELING - Recomendo a versão repaginada que ta na trilha do Greys Anatomy (apresentada pela Ana Luiza)

First when there's nothing
but a slow glowing dream
that your fear seems to hide
deep inside your mind.

All alone I have cried
silent tears full of pride
in a world made of steel,
made of stone.

Well, I hear the music,
close my eyes, feel the rhythm,
wrap around, take a holdof my heart.

What a feeling.
Bein's believin'.
I can have it all, now I'm dancing for my life.
Take your passion
and make it happen.
Pictures come alive, you can dance right through your life.

Now I hear the music,
close my eyes,
I am rhythm.
In a flash it takes hold
of my heart.

What a feeling.
Bein's believin'.
I can have it all,
now I'm dancing for my life.
Take your passion
and make it happen.
Pictures come alive, now
I'm dancing through my life.

What a feeling.
What a feeling I AM MUSIC NOW
Bein's believin'. I AM RHYTHM NOW
Pictures come alive, you can dance right through your life.


terça-feira, 9 de junho de 2009

Diamantes

Diamantes puros, diamantes raros, diamantes brutos, diamantes loucos... todos brilhando figuradamente. Alice num céu de diamantes...

"O dia mente a cor da noite, e o diamante a cor dos olhos. Os olhos mentem dia e noite a dor da gente".

"Picture yourself in a boat on a river
With tangerine trees and marmalade skies
Somebody calls you, you answer quite slowly
A girl with kaleidoscope eyes

Cellophane flowers of yellow and green
Towering over your head
Look for the girl with the sun in her eyes
And she´s gone

Lucy in the sky with diamonds
Lucy in the sky with diamonds
Lucy in the sky with diamonds

Follow her down to a bridge by a fountain
Where rocking horse people eat marshmallow pies
Everyone smiles as you drift past the flowers
That grow so incredibly high

Newspaper taxis appear on the shore
Waiting to take you away
Climb in the back with your head in the clouds
And you´re gone

Lucy in the sky with diamonds
Lucy in the sky with diamonds
Lucy in the sky with diamonds

Picture yourself on a train in a station
With plasticine porters with looking glass ties
Suddenly someone is there at the turnstile
The girl with kaleidoscope eyes

Lucy in the sky with diamonds..."

Boas notícias, abraços apertados, amigos, cafuné no domingo a tarde, beijos de cinema. Brigadeiro na TPM, banho quente no inverno, cervejinha depois de horas de trabalho, notícias - quando vc precisa saber que alguém no mundo pensa em você. Andar na rua ouvindo MP3 e cantando alto, patinar na praia. Aplausos entusiasmados no dia que vc achava ter tido um péssimo desempenho. Orgasmos múltiplos. Sentir-se livre. Ver quem atua muito bem no palco. Fazer air guitar naquela hora que ninguem tá olhando. Barra de chocolate, batom novo, sapato incrível. Aquele livro que parece ter sido escrito só para quem está lendo, música que mexe com os sentidos, pinturas que emocionam com um olhar, filme in-crí-vel!. Dançar com a música bem alta. Dormir sem hora para acordar depois de uma semana exaustiva. Cantar até perder a voz.

"Tem horas que a gente se pergunta porque é que não se junta tudo numa coisa só."

Já vi quem andasse inadvertidamente sobre um paraíso brilhante, ou tivesse uma mina no quintal e preferisse deixá-la ali, para não correr o risco de cegar-se com tanto brilho... É como quem tem jóias que só saem para passear dentro de casa, por segurança.

"Remember when you were young?
You shone like the sun.
Shine on, you crazy diamond
Now there's a look in your eyes
Like black holes in the sky
Shine on, you crazy diamond
You were caught in the crossfire
Of childhood and stardom,
Blown on the steel breeze
Come on you target
for faraway laughter;
Come on you stranger, you legend,
You martyr, and shine

You reached for the secret
too soon
You cried for the moon
Shine on, you crazy diamond
Threatened by shadows at night
And exposed in the light
Shine on, you crazy diamond
Well, you wore out your welcome
With random precision
Rode on the steel breeze
Come on you raver, you seer of visions;
Come on you painter, you piper,
You prisoner, and shine

Nobody knows where you are,
How near or how far
Shine on, you crazy diamond
Pile on many


more layers
And I'll be joining you there
Shine on, you crazy diamond
And we'll bask in the shadow
Of yesterday's triumph
And sail on the steel breeze
Come on you boy child, you winner and loser,
Come on you miner for truth and delusion,
And shine."

Tesouros escondidos - mas que nunca saem da cabeça. Pensamentos proibidos que se travestem, mas que no fundo sabem o seu real valor. Vida que brilha dentro do peito, alma que parece se sobrepor ao corpo. Olhos que ào conseguem negar a felicidade. Intensidade. Passos nas nuvens . Shine on - you crazy diamond.

domingo, 7 de junho de 2009

Pessoa

"Tão cedo passa tudo quanto passa!
Morre tão jovem ante os deuses quanto
Morre! Tudo é tão pouco!
Nada se sabe, tudo se imagina.
Circunda-te de rosas, ama, bebe
E cala. O mais e nada."


Postando da estrada! Chegando em Piracicaba, família reunida, tudo de bom! E viva a tecnologia!

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Vivendo e aprendendo?

Qualquer livro de auto-ajuda (ainda tem hífen? to com preguiça de jogar no google), por mais fajuto que seja, dirá sempre que temos que usar nossos fracassos para ficar mais fortes... Que é só tomando na cara que a gente cresce.

Eu não gosto de auto-ajuda (e aí.. continua ou não com hífen?). Mas admito que em partes isso é verdade.
Eu só não acho que seja um dom divino ou que por isso seja bom viver situações degradantes, ou fracassos.
Bom mesmo é conseguir o que se pretende. Alcançar os sonhos. Viver sempre alegrias.

Obviamente a vida não é assim, até porque:

1) Ninguém é insubstituível
2) Sempre vai ter alguém melhor do que vc no que vc faz bem
3) Nem tudo depende de você.
4) Sorte conta e muito
5) Manda quem pode obedece quem tem juizo.
6) O mundo não é nem nunca foi um lugar onde as escolhas se pautam pela justiça
7) Daria pra escrever mais umas mil opções, mas paro por aqui...

Quando fracassamos ou nos decepcionamos com algo, o que acontece é que o sucesso deixa de ser uma opção, então temos duas escolhas... levantar e começar do zero, ou largar pra lá independente das consequências.

Normalmente nos levantamos, afinal... temos coisas que ainda valem a pena. E por isso saimos "mais fortes". É simplesmente uma necessidade de adaptação. E é claro que caíndo num buraco evitaremos cair nele de novo...

Quanto mais porrada na vida, mais se aprende, mas quem me disser que é divertido... ah... com certeza, ou é masoquista, ou é um tremendo mentiroso.

terça-feira, 2 de junho de 2009

E hoje, foi realmente um dos piores dias desse ano...
Só não abandono tudo porque bati muito a cabeça pra chegar até aqui.
Mas dá vontade... ah se dá!

"Sing a sad song
In a lonely place
Try to put a word in for me
It's been so long
Since I found this place
You better put in two or three
We, as people, are just walking 'round
Our heads are firmly fixed in the ground
What we don't see
Well, it can't be real
What we don't touch we cannot feel

Where we're living in this town
The sun is coming up and it's going down
But it's all just the same at the end of the day
And we cheat and we lie
Nobody says it's wrong
So we don't ask why'
Cause it's all just the same at the end of the day
We're throwing it all away
We're throwing it all away
We're throwing it all away at the end of the day

If you need it
Something I can give
I know I'd help you if I can
If you're honest and you say that you did
You know that I would give you my hand
Or a sad songIn a lonely place
I'll try to put a word in for you
Need a shoulder?
Well, if that's the case
You know there's nothing I wouldn't do

Where we're living in this town
The sun is coming up and it's going down
But it's all just the same at the end of the day
When we cheat and we lie
Nobody says it's wrong
So we don't ask why'
Cause it's all just the same at the end of the day

Don't throw it all away
Don't throw it all away
Don't throw it all away
Don't throw it all away
Throwing it all away
Throwing it all away
Throwing it all away

Throwing it all away
Throwing it all away
You're throwing it all away at the end of the day"

domingo, 31 de maio de 2009

Música Mágica

Andando à procura de algo que ela não sabia o que era, Alice se viu na Praça Tiradentes. Ouviu música. Chorinho. Bem tocado. Parecia mesmo um convite! Seguiu o som parou em frente ao Teatro Carlos Gomes, será que vinha de lá? Não. Vinha do alto, como que do céu. Olhou para cima e percebeu uma janela iluminada. Não se aguentou, entrou no prédio que havia em cima do teatro. A música foi ficando mais próxima. Estava em algum apartamento. Andou pelos corredores seguindo as notas que flutuavam pelo ar. E chegou lá.

Sem muita cerimônia entrou. Entrou e viu pessoas que tocavam como anjos! O clima era de boemia antiga, parecia um filme! A energia no ar estava brilhante. Os olhos de Alice faiscavam como diamantes diante de tanta arte! Seus ouvidos se tornaram mais puros ao ouvir as flautas com sua melodia perfeita!

No meio daquela magia toda ela se sentiu plena e feliz! Não se aguentou! Dançou, sorriu, bebeu e cantou! Cantou com voz de passarinho, porque ali tudo ficava mais bonito!

Ao sair se sentiu grande - mas não como se tivesse comido um cogumelo - grande na alma, grande na vida. Sua arte fazia todo sentido depois de viver aquele momento!

E, mais artista, Alice voltou pra casa, com medo de dormir pra não apagar o que vivera! Não conseguiu segurar o sono, mas ao acordar a bela surpresa é que tudo aquilo de alguma maneira ainda estava ali . Então ela teve certeza que era essa a função da arte, mudar alguma coisa nas pessoas e viu que o que ganhara naquela noite de sonho permaneceria com ela para sempre.


sábado, 30 de maio de 2009

Toca Raul!



"Sonho que se sonha só


É só um sonho que se sonha só.


Mas sonho que se sonha junto


É realidade."



quarta-feira, 27 de maio de 2009



"Pouco a pouco o ruído foi diminuíndo, até voltar tudo ao silêncio anterior, e então Alice ergueu a cabeça, assustada. Não viu ninguém, e sua primeira idéia foi que teria sonhado com o Leão e o Unicórnio, e com aqueles esquisitos Mensageiros anglo-saxões. Contudo, lá estava, a seus pés, o grande prato, em que tentara cortar o bolo de passas!
- Então eu não sonhei, a menos que tudo isso faça parte do meu sonho. Só espero é que este seja meu sonho, e não o do Rei Vermelho! Não me agrada fazer parte do sonho de quem quer que seja... Estou com vontade de ir acordá-lo pra ver o que acontece!
Nisto seus pensamentos foram interrompidos por um brado:
- Olá! Olá! Xeque!
E um cavaleiro, vestido de armadura vermelha, veio a galope para seu lado, brandindo uma grande vara. Parou repentinamente o cavalo ao alcançá-la, gritando:
- Você é minha prisioneira!
E caiu do cavalo abaixo no momento em que gritava. Alice assustou-se, mais por ele que por si mesma, apesar do seu grande medo; e não foi sem algum temor que o encarou, até vê-lo tornar a montar. Mal se viu bem acomodado na sela recomeçou ele:
- Você é minha pri...
Mas outra voz interrompeu-o:
- Olá! Olá! Xeque!
Ela olhou em volta, com alguma surpresa, para ver quem era o novo inimigo. Dessa vez era um Cavaleiro Branco. Chegando junto dela, caiu do cavelo, como o Caveleiro Vermelho; depois tornou a montar, e então ambos os Cavaleiros ficaram a se encarar mutuamente, sem nada dizer.
Alice, meio desorientada, encarava também ora um, ora outro...
- Ela é MINHA prisioneira, fique sabendo - disse por fim o Cavaleiro Vermelho.
- Sim, mas depois EU vim libertá-la - replicou o Cavaleiro Branco.
- Nesse caso temos que combater por ela - disse o Cavaleiro Vermelho, pegando o elmo e pondo-o na cabeça.
O elmo, que ele trazia preso ao arção da sela, era uma coisa semelhante a uma cabeça de cavalo.
- Você respeitará as Regras de Combate, naturalmente - observou o Cavaleiro Branco, pondo também o seu elmo.
- Nunca deixo de fazê-lo!
E começaram a dar um no outro, com tal fúria, que Alice foi se abrigar por detrás de uma árvore, para escapar às pancadas.
E lá do seu esconderijo, espiando o combate, pensava consigo:
- Bem quisera eu saber quais serão as Regras de Combate... Uma delas parece que é... quando um Cavaleiro acerta no outro, derruba-o do cavalo; e se lhe falha o golpe, ele mesmo é quem cai... Outra parece ser que eles agarram nos paus com os braços cruzados, como se fossem dois polichinelos... E que barulho fazem ao cair! Parece que é o jogo inteiro de atiçadores caindo no guarda-fogo! E os cavalos, como são mansos! Deixam os Cavaleiros levá-los para diante e para trás, como se... fossem mesas!
Escapara a Alice outra Regra de Combate - e é que eles sempre caíam de cabeça.
Acabou o combate quando ambos caíram, lado a lado, no caminho. Então ergueram-se , apertaram-se as mãos, e o Cavaleiro Vermelho tornou a montar, e partiu a galope.
- Foi uma vitória gloriosa, não foi? - disse o Cavaleiro Branco, ao erguer-se ofegante.
- Não sei - disse Alice, indecisa - Eu não quero ser prisioneira de ninguém. Eu quero ser uma Rainha."

domingo, 24 de maio de 2009

O que vale realmente à pena...

Eu nunca fui uma pessoa muito linear. Tenho meus altos e baixos e vivo as emoções à flor da pele.
Sempre soube que queria ser atriz, desde criança. Mas é lógico que a vida de sonho não é nem de longe parecida com a vida real.
Instabilidade, trabalhos esporádicos, pouca grana. Início de carreira é foda!
Então depois de bater muita cabeça e levar muito não, a gente sempre acaba se perguntando: Será que é isso mesmo que eu quero pra mim??? Será que é teatro mesmo?? Será que to batendo cabeça a toa??
Eu tava nessa fase, até duas semanas atrás... nada se mexe, nada acontece... Tem os projetos em desenvolvimento, mas tudo demora... e a grana não entra.
Não que as coisas tenham mudado radicalmente, mas agora voltou a pintar bastante trabalho e noticias boas o que é bem animador.
Mas o que mais me chamou a atenção foi a certeza que me bateu agora, dentro do 409, voltando pra Botafogo, de ter escolhido a vida certa pra mim:

Eu faço essa contação de histórias que divulguei no post de baixo. Chama-se "Uma tarde na chacara", texto e direção de Murillo Franco. Acontece no segundo domingo em meses alternados (e em algumas datas especiais também) no Museu Casa de Benjamim Constant em Santa Tereza. Eu sempre desconfiei que tinha talento para trabalhar com publico infantil, mas naum imaginei que seria tão prazeroso.
Quando começamos, em agosto do ano passado praticamente não tinha publico. Iamos (e ainda vamos) fazer animação no Bonde para chamar a atenção das pessoas, mas nem sempre dava pra fazer a segunda sessão. Sempre foi muito gostoso, as crianças adoravam a Joaninha e o Bem-te-vi e, independente do número, sempre fizemos com o mesmo carinho e a mesmo vontade.

O que acontece é que aos poucos começou a aumentar o numero de crianças. E hoje, domingo, 24 de maio, conseguimos nada mais e nada mesno do que 75 pessoas por sessão!!! Total de 150!!!

E assim... se qualquer publico é publico, ter umas 50 crianças cantando junto com vc com aquelas vozinhas fininhas, é a coisa mais linda que tem!! E mais gratificante!
Então hoje, dentro do 409, voltando pra Botafogo, eu pensei:

Nessas horas todos os perrengues da vida de artista valem a pena!
Nessas horas não existe a menor dúvida: É TEATRO, É TEATRO, É TEATRO!


sábado, 23 de maio de 2009

Diversão e cultura para o domingo












Como a foto não sai maior , o endereço do Museu Casa de Benjamim Constant é Rua Monte Alegre, 255, Santa Tereza, é pertinho do Largo dos Guimarães e dá pra chegar de bonde, o que torna o passeio mais especial!

Então levem suas crianças e seus adultos!

Além da contação de histórias "Uma tarde na chácara", tem oficina de dobraduras e passeio no parque ecológico do Museu!

Espero todos lá!




sexta-feira, 15 de maio de 2009

Imensamente

"Na estrada onde vou passando
tenho o rosto desenhado.
Dos passos que vou deixando
quase nada foi guardado.

Nas cores da madrugada
mergulhei o olhar descrente.
Das voltas do meu passado
trago apenas o presente.

Minha voz mora no vento
e velóz vai no espaço,
derramando o pensamento
pelos cantos onde passo .

Meu nome é chama queimando
ou quem sabe água corrente
semente de alguma rosa,
ou terra feito horizonte,
ou ponte de alguma estrada,
ou morador, ou viajante.

Venho só de tão distante,
vendo a hora da chegada.

Só alguém que um dia chora,
no outro volta a ser contente.
No sorriso vou morrendo
pra viver imensamente."

Maysa é definitivamente sem igual.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Voando

Escrevendo da Lan House, não sei que inspiração posso ter em cerca de 20 minutos.
Antes eu estava sem internet mas pelo menos meu computador ainda resistia, então escrevia em casa e trazia no pen drive, mas agora que ele morreu de vez... A pressão do contador de minutos (e de centavos) aqui em cima é mesmo massacrante!

Mas apesar de qualquer pressão, quero dizer que as coisas andam bem no mundo de Alice. Ela está firme, segura de seus atos e tentando mais do que nunca voar com as próprias asas.
As tensões aparecem, os obstáculos também, mas Alice está feliz. E com ceretza mais leve. A melhor parte é que a felicidade dela não está condicionada a nenhum outro ser. Somente a ela pertence e é dela sua conquista. Não descartando é claro a presença dos amigos, mas essa felicidade específica que ela vem conquistando, não dá para dividir. E nem para atribuir a qualquer acontecimento. É realmente o resultado das pequenas lições que ela recolhe no dia-a-dia. Das pílulas amargas que ela desistiu de engolir. Dos humores maléficos que ela parou de aceitar. E das coisas belas que ela quer para si. E acha que merece. Tudo isso somado da mesmo a sensação de estado duradouro. Desiludido. E acima de tudo real.
Chegando nesse estágio Alice quer mesmo é alcançar os pontos mais altos. E nunca mais parar de voar.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Tomorrow Never Knows

"Turn off your mind, relax
and float down stream,
It is not dying,
it is not dying

Lay down all thoughts,
surrender to the void,
It is shining,
it is shining.

Yet you may see
the meaning of within
It is being,
it is being

Love is all and love is everyone
It is knowing,
it is knowing

And ignorance and hate mourn the dead
It is believing,
it is believing

But listen to the colour of your dreams
It is not leaving,
it is not leaving

So play the game "Existence" to the end
Of the beginning,
of the beginning
"


-- Tenho que dizer: Lennon/McCartney sempre tem as palavras certas na hora que eu preciso



terça-feira, 5 de maio de 2009

LUTO

Alice em luto pelo Rafael. Rafael Rossini que nos deixou aos 26 anos.

Não posso dizer que o conheci, conversei vez por outra com ele, em momentos de passagem pela cozinha mais animada de Campinas.
O que sei é que ele fez parte da vida de pessoas muuuito queridas que estão muito abaladas com a perda de alguém tão querido.

A morte as vezes é dificil de explicar, nos pega de surpresa e nos deixa sem reação.
Apesar de toda a dor que nos causa, acredito na morte como uma passagem, uma mudança de plano e não como o fim de tudo.

Ao Rodrigo, à família dele, e a todos os que o tiveram em suas vidas, minha solidariedade.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

What happens in Vegas

Não costumo escrever posts no estilo "diário", mas esse fim de semana merece.
Afinal que expectativas de grandes momentos uma festa de Tia Avó de 90 anos pode oferecer??

Bom, tudo começa pelo fato de não ser qualqueeeer Tia Avó! É a Tia Lilita! A senhora de 90 anos mais elegante e animada que existe! Tia de todo mundo! Mais queridaaaa!! Enfim, merecedora de todas as honras.
Depois tem o fato de que a minha família é realmente animada. Teve aquela fase entre os 15 e os 18 em que os filhos dos primos do papai não se entrosavam muito. Mas sei lá... a gente amadurece, graças a deus!

A farra ja começou no hotel (todo mundo no mesmo). Almoção com boa parte do grupo, quarto da galera (Maria Fernanda e Maria Eduarda bombam!) e um desce e sobe danado no elevador.

Ai todo mundo se arrumou. Cara de revista... festona! Comidaiada, coisa de festa de familia. Um monte de gente que lembra de vc pequena e que vc não lembra. Um monte de gente que vc sabe que conhece e não sabe o nome. Um monte de gente fofoqueira dando os detalhes que vc precisa saber antes de conversar com fulano ou beltrano. Festa de família. Depois de um parabens emocionante e de um discurso lindo da Tia Lilita, começou a pista de dança que durou pouco graças à competência do DJ (...).

Mais animada que muita mocinha por ai Tia Lilita dançou muiiito. Se esbaldou!

Mais tarde os primos começaram a chamar pra ir ao Cultural ver o U2 cover.
Fazer o que né? Bora!! Tres carros cheios de Chartuni! Esse Cultural é longe pacas! Mas gente! O lugar é ótimo!

Adriana na pilha! Helena a mais animada! Eu dançando muito! Paula, uma querida! Thaís super fofa! Raquel, linda! Fernando, um gentleman! Fabiano animadaço tb (e que ja conhecia a segunda banda mas mentiu pra gente)! Marcelo que não sabia o que era U2 (foi a minha vingança porque ele me fez ouvir exaltasamba no carro) e Maduca só namorando (ciumes...). João Paulo que ja virou meu fiel escudeiro e Guilherme .. louco! rsrsrs

U2 cover: Muito bom. Los Kactus: Muuuiito bom!
Animação total com direito a café da manha no hotel direto da balada.
O resto eu não posso contar, porque o que acontece em Vegas fica em Vegas.
Mas, posso dizer.... o sangue não nega!
Chartunis comandam! E o sábado foi incrível!
Que venham muitos outros!

sexta-feira, 1 de maio de 2009

DIT - Trovinha

Esse Dia do Trabalho
é bem coisa de patrão.
Um sossego, um alívio.
Uma nobre concessão.
Um dia de revolução por ano.
E o resto de exploração.

Esse Dia do Trabalho
Faz um bem pra consciência...
Todo mundo descansando
Pra mostrar a obediência.

E quando caí na sexta feira
Que beleza, feriadão.
3 dias imendadinhos
É bonus na ralação
Pode até apertar mais um pouco
Que não vão reclamar não.

Esse Dia do Trabalho
É a maior hipocrisia.
Chore muito o ano todo
com sua conta vazia.
Se o dinheiro não chegar
pra pagar a agonia.

Mas hoje... Sorria!
Afinal é o seu dia!

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Sonhos de Alice

Alice estava andando na orla... molhando os pés no mar gelado de sua Cidade das Maravilhas, vendo o sol descer aos poucos até mergulhar completamente naquele mundo de água. Ela poderia jurar que se ouvia um leve chiado quando aquela bola de fogo se molhava!

Havia pouca gente por lá e em certo momento sentiu-se sozinha como se estivesse em um mundo deserto. O silêncio total. Ouvia apenas o som de seus pés pisando na areia fofa. Resolveu parar e se sentar por ali mesmo.

Tudo na mais absoluta quietude. Alice respirou fundo e pode ouvir as batidas de seu coração. Ele estava bem, regular... nada que pudesse fazê-la olhar para o lado ou pular pra fora.

"Isso tudo está é numa mesmice danada" pensou.

O mar estava tranquilo, pequenas ondas se esparramavam sem fazer alarde.
Ela olhou mais uma vez para os sol... ele já estava mergulhado até a metade. Daqui a pouco seria noite. Pensou então em sua própria vida. Quanto tempo se passara e quanto ainda estaria por vir... Até que ponto ela vivia e até que ponto ela apenas existia? Até que altura seu sol já havia mergulhado no mar?

Fechou os olhos. Pensou nas muitas coisas que passara que ainda eram pedras no sapato. Em outras já resolvidas que passaram a fazer parte de seu modo de ser e da pessoa que tinha se tornado. E em todas aquelas que ainda estavam por vir.

Naquele momento ela desejou um desejo ardente, desejou um amor profundo, desejou estrelinhas, magia. "A virtude está nas estrelinhas", disse para si mesma.
Desejou o inesperado. Desejou temperos aromáticos e pimentas bem vermelhas mesmo se fossem ardidas. Alice queria que a vida lhe surpreendesse. Não queria ser o agente de toda e qualquer mudança que se operasse. Queria poder deixar acontecer as vezes. Ter surpresas. E ser feliz com o que viesse.

Abriu os olhos. Perdida nesses pensamentos ela nem percebeu que o sol há muito já havia terminado sua descida. Então desejou ser menos sonhadora. Levantou-se, calçou suas sandálias e saiu da areia pro cimento. Dos devaneios pra vida real.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Let it be...

When I find myself in times of trouble
Mother mary comes to me
Speaking words of wisdom, let it be.

And in my hour of darkness
She is standing right in front of me
Speaking words of wisdom, let it be.

Let it be, let it be.
Let it be, let it be.
Whisper words of wisdom, let it be.

And when the broken hearted people
Living in the world agree,
There will be an answer, let it be.

For though they may be parted there is
Still a chance that they will see
There will be an answer, let it be.

Let it be, let it be.
Let it be, let it be.
There will be an answer, let it be.

And when the night is cloudy,
There is still a light that shines on me,
Shine on until tomorrow, let it be.

I wake up to the sound of music
Mother mary comes to me
There will be no sorrow, let it be.

Let it be, let it be.
Let it be, let it be.
There will be no sorrow, let it be.
Let it be, let it be,
Let it be, let it be.
Whisper words of wisdom, let it be.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Inspiração zero...
melhor transpirar...

O sofá não chegou, o trabalho não rolou... e pra extravasar... só mesmo a tal da corrida... to começando a gostar disso!

Vamos suar?!

domingo, 26 de abril de 2009

O Teatro Mágico

Me rendo... é bom mesmo! Eu ja tinha visto uma ou duas vezes mas foi em Pocket Shows do Fernando Anitelli. Venceram minha falta de paciência e a preguiça de "gente atuando" que me acomete sempre que estou no meio de um processo criativo.

E ainda fiquei surpresa, já que, entre as 4.000 pessoas que estavam no show em Viçosa, pelo menos 2.000 cantavam todas as músicas!

Uma homenagem então a quem venceu minha semi-rabugice atual (comprei os 2 cds...)! E um agradecimento à Narah que insistiu pra que eu fosse!

Concerto digno do País das Maravilhas! Bravo!

Pena

O poeta pena quando cai o pano
E o pano cai
Um sorriso por ingresso
Falta assunto, falta acesso
Talento traduzido em cédula
E a cédula tronco é a cédula mãe solteira

O poeta pena quando cai o pano
E o pano cai
Acordes em oferta, cordel em promoção
A Prosa presa em papel de bala
Música rara em liquidação

E quando o nó cegar
Deixa desatar em nós
Solta a prosa presa
A Luz acesa
Lá se dorme um sol em mim menor

[Eu sinto que sei que sou um tanto bem maior]

O palhaço pena quando cai o pano
E o pano caiA porcentagem e o verso
A rifa, a tarifa e refrão
Talento provado em papel moeda
Poesia metamorfoseada em cifrão

O palhaço pena quando cai o pano
E o pano cai
Meu museu em obras, obras em leilão
Atalhos, retalhos, sobras
A matemática da arte em papel de pão

E quando o nó cegar
Deixa desatar em nós
Solta a prosa presa
A luz acesa
Já se abre um sol em mim maior

[Eu sinto que sei que sou um tanto bem maior]


Playlist:

- O anjo mais velho
- Sonho de uma Flauta
- Pena
- Ana e o mar
- Cidadão de Papelão
- O Tudo é uma coisa só
- A pedra mais alta
- Camarada d'agua
- O mérito e o monstro



sábado, 25 de abril de 2009

Pedaços de mim

Lilica Repilica
Aurora
Bella
Ariel
Yasmin
Power Ranger Amarela
Vento!
Sara
Tila
Sheila
Mulher Maravilha
Pocahontas
Luna
Estela
Celia
Mulan
Haradja
Lizel
Irmãzinha
Sofia
Theo
Julieta
Olívia
Lica
Celine
Anna
Gêmea
Professora de Francês
Satine
Jules
Isolda
Alanis
Janis
Klaus
Banbs
Marianita
Ruby Tuesday
Neuza Sueli
Zelador-chefe
Majestade!
Sofará
Rosinha
Uiara
Valério
Fermina Daza
Sierva Maria
Carol
Joaninha
Anjolina
Cone
Sophie
Eva Luna
Glícia
Prudence
Alice
Lih
Livinha
Lívia

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Trechos de uma distante sonhadora

(...)

"And when life gets tough,

I feel I've had enough,

I hold on to a distant star,

I'm thinking about, all the things,

I'd like to do in my life...

I'm dreamer,
A distant dreamer,
dreaming for hope from today.
Yeah, I'm a dreamer"



quarta-feira, 22 de abril de 2009

Pecando e aprendendo

Coisas erradas que eu ando fazendo. Estou:

  • Indo malhar menos do que eu deveria... to pulando a sexta.
  • Comendo chocolate ainda (Maldita Pascoa)
  • Comendo arroz no almoço (era só salada e frango!)
  • Comendo arroz no jantar (porque é tão dificil ficar sem carboidratos???)
  • Bebendo e ficando feliz!
  • Dormindo a manhã toda
  • Ficando acordada a noite toda
  • Reclamando de barriga cheia
  • Deixando pra lavar a louça depois
  • Ficando com preguiça de passar roupa
  • Ficando com pouca paciência com as pessoas
  • Ressucitando mortos
  • Estudando menos do que eu acho que preciso
  • Operando em modo malvado
  • Curtindo pouco essa cidade linda
  • Falando muito e ouvindo pouco
  • Indo pouquíssimo ao teatro (que vergonha!)
  • Indo menos ainda ao cinema (vergonha dupla!)
  • Ouvindo pouca música
  • Vendo muita televisão
  • Adiando a internet na minha casa
  • Adiando um monte de coisas
  • Ficado completamente sem dinheiro
  • "Preguiçando" demais
  • Sendo muito sarcástica (eu deveria controlar meu humor negro, pode ofender...)

Coisas boas, pra compensar a lista, estou:

  • Malhando ainda! Ja ultrapassei meu tempo recorde numa academia!
  • Ouvindo musica de qualidade indiscutivel (apesar de pouca)
  • Lendo compulsivamente, um livro atrás do outro.
  • Correndo atrás de trabalho igual louca
  • Exercitando o perdão
  • Sendo menos idiota em relação às pessoas
  • Sabendo mais o que eu quero
  • Falando menos "eu sei"
  • Tentando (tentando juro... ) ouvir mais
  • Tentando falar menos
  • Observando muito
  • Resolvendo coisinhas pendentes (sapateiro, costureira, consertos e etc..)
  • Ensaiando bastante
  • Me produzindo
  • Agindo dentro dos meus princípios
  • Falando o que eu penso sem deixar pra depois
  • Operando em modo malvado (tem seu lado ótimo!)
  • Fazendo a faxina completa na minha casinha mais de uma vez por semana (limpar banheiro ta virando terapia rrsrsr)
  • Cozinhando todo dia (e cada vez melhor, sem modestia nenhuma!)
  • Sobrevivendo sem internet em casa (as vezes dar um tempo da overdose é ótimo)
  • Bebendo menos
  • Sabendo vender meu peixe
  • Patinando na lagoa e na orla
  • Correndo na lagoa ou na orla
  • Não perdendo a piada jamais!
  • Chorando pouco, sorrindo muito e ligando o foda-se!

Tudo no gerúnido, só para estar exercitando um pouco meu lado irritante!

terça-feira, 21 de abril de 2009

Definitivamente, o Rio nasceu pra ser azul.

sábado, 18 de abril de 2009

Inspiração pura

Rockferry - Duffy

Eu sei que esse cd não é de hoje, mas tenho que confessar que achava que todas as músicas do cd da Duffy eram estilo Mercy. Ok, eu gosto de Mercy, acho uma música beeem legal, mas acho que a overdose me enjoou um pouco.

Paguei lingua com a minha chatice mais uma vez.
Estava na livraria e vi o cd, resolvi ouvir (naquele treco que lê código de barras e passa um trechinho da música) e MEU DEUS! Me emocionei a ponto de - mesmo sem dinheiro nenhum - não pensar mais em dormir a noite sem ouvir o cd. Inspiração pura! Tem tudo a ver com minha fase atual! Meio jazz moderno... Uma Norah Jones com voz a la Amy Winehouse! Delicia!

Então recomendo, principalmente a faixa 2 - Warwick Avenue, além de tudo a letra é linda! . Coloquei no repeat:

"When I get to Warwick Avenue
Meet me by the entrance of the tube
We can talk things over a little time
Promise me you wont step out of line


When I get to Warwick Avenue
Please drop the past and be true
Don't think we're okay
Just because I'm here
You hurt me bad but I won't shed a tear

I'm leaving you for the last time baby
You think you're loving
But you don't love me
I've been confused
Outta my mind lately
You think you're loving
But I want to be free
Baby you’ve hurt me

When I get to Warwick Avenue
We'll spend an hour but no more than two
Our only chance to speak once more
I showed you the answers, now here's the door

When I get to Warwick Avenue
I'll tell you baby that we're through

'Cause I'm leaving you for the last time baby
You think you're loving
But you don't love me
I've been confused
And outta my mind lately
You think you're loving
But you don't love me
I want to be free
Baby you've hurt me

All the days spent together
I wish for better
But I didn't want the train to come
Now it's departed, I'm broken hearted
Seems like we never started
All those days spent together
When I wished for better
And I didn't want the train to come
No, no

You think you're loving
But you don't love me
I want to be free
Baby you've hurt me
You don't love me
I want to be free
Baby you've hurt me"



sexta-feira, 17 de abril de 2009

"O poeta não morreu, foi ao inferno e voltou
Conheceu os jardins do Eden e nos contou
Mas quem tem coragem de ouvir?
Amanheceu o pensamento, que vai mudar o mundo com seus moinhos de vento."

Se não posso ser forte, serei pelo menos humana...

Se não posso escolher as pedras do meu caminho, posso sempre estar disposta a cruzá-las, mesmo com os pés cortados.

Whatever... o sangue que ficar pelo caminho, é a prova de que o trilhei... se as cicatrizes não somem, elas pelo menos escondem as chagas do passado, fazendo com que elas não se abram novamente.
Os pontos que me deram estão por enquanto aguentando firme, o que me leva a crer que tenho tomado as decisões certas. Mas também, não posso reclamar, já que tenho uma equipe de médicos de uma competência inegável!
A eles aviso: fiquem tranquilos estou sendo uma paciente disciplinada quando se trata de pós-operatório. Não tenho feito grandes esforços nem cometido exageros.

Se estou pecando em algo é em não deixar nunca de acreditar na possibilidade de a vida ser um pouco mais bonita do que se apresentou.

Minha mediunidade está aflorada e estou enfrentando um a um os fantasmas que me amedrontavam. Tentar esquecer é mais fácil, mas eu cansei de pegar o caminho mais fácil. Varrer toda a sujeira pra debaixo do tapete só serviu para acumular uma montanha de pó. Preciso pegar tudo com a pazinha, mesmo que seja em varias viagens , e levar pra lata de lixo.


Mais do que esperança, busco tranquilidade.
Porque o sol continua a brilhar apesar de tanta barbaridade.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

A volta de Alice

Fiquei muito tempo sem escrever aqui e não me pronunciei a respeito. A verdade é que tomada por uma série de compromissos profissionais acabei me afastando e quase decidi não voltar mais, comecei a escrever em cadernos ao invés de teclar. Contribuiu também o fato de eu estar já há algum tempo sem internet em casa. Mas toda vez que pensava em apagar meu canto resolvia deixa-lo aí por mais um tempo. Sábia decisão. Esse lugar é mesmo bom para falar com a alma ou escrever com metáforas. Todos os meus símbolos estão servindo para que eu conheça melhor o que vai por dentro da pequena Alice. E ajudam a elucidar muitos dos meus momentos de confusão mental. A quem lê, ou lia, agradeço e peço desculpas por não ser uma boa blogueira... mas talvez meu proposito aqui seja mais egoísta, quase como uma terapia ocasional, além de via para publicação e textos. Apesar disso gosto muito das visitas quando elas acontecem e visito outros cantos por aí, sem necessariamente me manifestar.

Alice está de volta, sem datas marcadas, confusa e perdida como toda Alice deve ser, mas sem nunca parar de andar.
Whatever...