é bem coisa de patrão.
Um sossego, um alívio.
Uma nobre concessão.
Um dia de revolução por ano.
E o resto de exploração.
Esse Dia do Trabalho
Faz um bem pra consciência...
Todo mundo descansando
Pra mostrar a obediência.
E quando caí na sexta feira
Que beleza, feriadão.
3 dias imendadinhos
É bonus na ralação
Pode até apertar mais um pouco
Que não vão reclamar não.
Esse Dia do Trabalho
É a maior hipocrisia.
Chore muito o ano todo
com sua conta vazia.
Se o dinheiro não chegar
pra pagar a agonia.
Mas hoje... Sorria!
Afinal é o seu dia!
2 comentários:
Olha! Será?
Olha! A ausência de aspas é autoria? Ora, tem aí no bolso a moça a última folha do caderno escolar ou é o poema assim sentido por serem os artistas os proletários da diversão e da elevação da alma?
Mas é mesmo assim, não dá pra não desconfiar do santo! "É preciso fé cega e pé atrás". É o tupiniquim:"Todo dia a gente inventa uma alegria, a gente esquenta a água fria e ignora a bola fora. Toda hora a gente dá um desconto, a gente faz de conta, mas chega um ponto em que ninguém mais quer saber!" A gente tem é de chegar ao ponto de entornar o caldo. Ual, estaria Zolá correto, precisaria a terra de (outro) banho de sangue?
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