"Na estrada onde vou passando
tenho o rosto desenhado.
Dos passos que vou deixando
quase nada foi guardado.
Nas cores da madrugada
mergulhei o olhar descrente.
Das voltas do meu passado
trago apenas o presente.
Minha voz mora no vento
e velóz vai no espaço,
derramando o pensamento
pelos cantos onde passo .
Meu nome é chama queimando
ou quem sabe água corrente
semente de alguma rosa,
ou terra feito horizonte,
ou ponte de alguma estrada,
ou morador, ou viajante.
Venho só de tão distante,
vendo a hora da chegada.
Só alguém que um dia chora,
no outro volta a ser contente.
No sorriso vou morrendo
pra viver imensamente."
Maysa é definitivamente sem igual.
sexta-feira, 15 de maio de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário