quarta-feira, 3 de junho de 2009

Vivendo e aprendendo?

Qualquer livro de auto-ajuda (ainda tem hífen? to com preguiça de jogar no google), por mais fajuto que seja, dirá sempre que temos que usar nossos fracassos para ficar mais fortes... Que é só tomando na cara que a gente cresce.

Eu não gosto de auto-ajuda (e aí.. continua ou não com hífen?). Mas admito que em partes isso é verdade.
Eu só não acho que seja um dom divino ou que por isso seja bom viver situações degradantes, ou fracassos.
Bom mesmo é conseguir o que se pretende. Alcançar os sonhos. Viver sempre alegrias.

Obviamente a vida não é assim, até porque:

1) Ninguém é insubstituível
2) Sempre vai ter alguém melhor do que vc no que vc faz bem
3) Nem tudo depende de você.
4) Sorte conta e muito
5) Manda quem pode obedece quem tem juizo.
6) O mundo não é nem nunca foi um lugar onde as escolhas se pautam pela justiça
7) Daria pra escrever mais umas mil opções, mas paro por aqui...

Quando fracassamos ou nos decepcionamos com algo, o que acontece é que o sucesso deixa de ser uma opção, então temos duas escolhas... levantar e começar do zero, ou largar pra lá independente das consequências.

Normalmente nos levantamos, afinal... temos coisas que ainda valem a pena. E por isso saimos "mais fortes". É simplesmente uma necessidade de adaptação. E é claro que caíndo num buraco evitaremos cair nele de novo...

Quanto mais porrada na vida, mais se aprende, mas quem me disser que é divertido... ah... com certeza, ou é masoquista, ou é um tremendo mentiroso.

5 comentários:

Gabriel Maia disse...

Autoajuda. A tendência da reforma, pra quase todos os prefixos é a de indicar a aglutinação quando as vogais são diferentes.
Outro bom exemplo é autoengano.

Unknown disse...

Concordo com tudo, menos com essa revisão ortográfica ridícula do português.... mas enfim...

Beijoss, linda.
Muito bom te ver, me fez refletir sobre tanta coisa...

E eu te amo.

Gabriel Maia disse...

Bom, espero que a guria aí de cima esteja a referir-se à reforma, e não à revisão, no caso, a que operei, a pedido tácito.

Foi isso, guria?

Lih disse...

Pelo que entendi foi mesmo uma critica á tal reforma... que eu tb acho um saco. Nada pessoal náo rsrsrsr

Gabriel Maia disse...

É, essa reforma é das coisas mais inúteis de que já se ouviu falar! Primeiro porque os portugas não lhe prestaram adesão. Segundo, porque não há justificativa, entre as dadas, que a justifique! Então, para dar mais voz aos revoltados que somos, deixo pronunciamento de uma Pessoa muito mais aquilatada (a reforma era outra, mas a coisa é a mesma!):
"Mas, se havia que reformar, a reforma não haveria de ser senão em tornar o sistema mais lógico, mais coerente consigo mesmo, onde porventura o não fosse, sobrepondo um critério científico, isto é, crítico ao critério puramente humanista, isto é, erudito dos originadores do sistema. Em suma, em intelectualizar o critério intuitivo em que o sistema, em seus dois elementos, se formara. Erguer o sistema, por assim dizer, à consciência de si mesmo."