sexta-feira, 17 de abril de 2009

"O poeta não morreu, foi ao inferno e voltou
Conheceu os jardins do Eden e nos contou
Mas quem tem coragem de ouvir?
Amanheceu o pensamento, que vai mudar o mundo com seus moinhos de vento."

Se não posso ser forte, serei pelo menos humana...

Se não posso escolher as pedras do meu caminho, posso sempre estar disposta a cruzá-las, mesmo com os pés cortados.

Whatever... o sangue que ficar pelo caminho, é a prova de que o trilhei... se as cicatrizes não somem, elas pelo menos escondem as chagas do passado, fazendo com que elas não se abram novamente.
Os pontos que me deram estão por enquanto aguentando firme, o que me leva a crer que tenho tomado as decisões certas. Mas também, não posso reclamar, já que tenho uma equipe de médicos de uma competência inegável!
A eles aviso: fiquem tranquilos estou sendo uma paciente disciplinada quando se trata de pós-operatório. Não tenho feito grandes esforços nem cometido exageros.

Se estou pecando em algo é em não deixar nunca de acreditar na possibilidade de a vida ser um pouco mais bonita do que se apresentou.

Minha mediunidade está aflorada e estou enfrentando um a um os fantasmas que me amedrontavam. Tentar esquecer é mais fácil, mas eu cansei de pegar o caminho mais fácil. Varrer toda a sujeira pra debaixo do tapete só serviu para acumular uma montanha de pó. Preciso pegar tudo com a pazinha, mesmo que seja em varias viagens , e levar pra lata de lixo.


Mais do que esperança, busco tranquilidade.
Porque o sol continua a brilhar apesar de tanta barbaridade.

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