quarta-feira, 16 de abril de 2008

Descobertas, ou... rindo de mim mesma...

Acidentes acontecem. Comigo e meu jeito meio desastrado, acontecem com certa frequência (bate a cabeça, corta o dedo...). Depois de uma fatidica topada no sábado de manha eis o que descobri ao quebrar o dedo-mindinho-do-pé-esquerdo:

  • Descobri o que eu já sabia... que esse maldito suporte da geladeira que tem na cozinha só serve pra quebrar o pé...
  • E que o dedo mindinho só serve pra doer... e capricha!
  • Que é possível já ter quebrado os dois dedos mindinhos do pé e quebrar o esquerdo de novo...
  • Que ouvir o dedo quebrando é estranho.
  • Que falar que quebrou o mindinho, primeiro causa incredulidade, depois causa comoção e depois riso.
  • Que eu consigo andar rápido usando um pé e meio. Na verdade eu já sabia disso devido às experiências anteriores, então, redescobri.
  • Que as sacolas do Sendas e do Prezunic não são nem um pouco resistentes porque quando vc coloca no pé (ta chovendo esses dias) elas rasgam com 2 quarteirões... então vou investir em sacos de lixo bem grossos!
  • Ah! E que deviam haver sacolas de cores diferentes pra combinar com os sapatos do outro pé!! (Santa futilidade!)
  • Que sou resistente à dor, mas não à possibilidade de não poder fazer a peça...
  • Apesar de ter perdido uma cena por não poder molhar o pé, descobri que um dedo quebrado não me impede de atuar.
  • Que meus amigos mineiros queridos são mais queridos ainda depois de passar horas no hospital comigo em pleno Rio de Janeiro ensolarado (ainda bem que tinha ar condicionado) e aturar minha crise de nervos por causa disso.
  • Que dá vergonha de ir prum hospital público com um dedo quebrado enquanto pessoas morrem de dengue. Mesmo sem grana, nem me atrevi...
  • Que devia trabalhar fazendo curativos, porque eu estaria rica. (queriam me cobrar 140 reais para colocar esparadrapo no meu pé, acreditam??)
  • Que ainda existem médicos que não ligam só pra dinheiro.
  • Que nem todo ortopedista atende mal...
  • Que a radiografia do pé fica estranha quando eles está de lado, porque parece que os dedos são tortos.
  • Que sou capaz de usar um vestido arrumado com havaianas cor-de-rosa.
  • Que sei dançar mexendo só um pé, mas dá muito medo de ficar numa pista cheia de gente (vai que pisam...)
  • Que não podia ser ninguém além da Júlia pra fazer a cena das uvas.
  • Descobri também que minha ansiedade está em alta, porque só hoje consegui fazer o que deveria - ficar deitada com o pé pra cima.
E com isso tudo confirmei que a melhor política é sempre rir de si mesmo... senão a vida fica muito chata.

E, vamos falar sério... quebrar o mindinho do pé 3 vezes... tem que rir...
  • Ah! Descoberta além do dedo: Esse blog devia se chamar Canto da Insônia, porque eu só atualizo quando não consigo dormir!

7 comentários:

Unknown disse...

hahahahahahahahahaha
Tadinha da Lih, meu Deus...
E como vc tá, já tá melhor?

Saudadessss, vê se agora q a peça acabou, aparece pra batermos um papinho!

Amo-te! Bjões

Anônimo disse...

Apesar do acidente, descubro que minha amiga tem um ótimo senso de humor e, alem de tudo, escreve divinamente. Beijos, amiga linda

Anônimo disse...

hahaha
poxa, quebrou o dedinho?
que m...
O texto está bem divertido.
Boa sorte.
Bjs

Rodrigo disse...

Realmente, o texto ta engracadissimo!
Minha namorada tambem e bem estabanada, ja quebrou perna mais de vez...
Pelo menos vc ta rindo ne?
Melhoras para vc!
Bjos

Bruno Guerra disse...

Adorei!!! rs. E adorei o blog inteiro!!! Fiquei até impulsionado e resolvi criar o meu, só pra tb ter o q fazer qdo estiver sem sono, pode ficar de olho sempre lá que eu fico de olho sempre aqui. Agora temos que marcar akele nosso chopinho pra conversarmos mais bjos e saudades!!!
Aparece!!!

Flávio Dantas disse...

oi liviaaaa
aqui é o flavinho da cal
achei seu blog
vamos nos linkar?
bjus

Gustavo disse...

Invejei sua capacidade de extrair tanto de tão pouco (isso porque não fui eu que quebrei o dedo, né?).
Um texto bem divertido, como já dito.
Desculpe, mas não consigo não desejar mais conflitos para ti, desde que sejam passíveis de se materializarem em palavras.
As pessoas não param para pensar no poder de um comentário: você pode ter mudado meu futuro, já que estou a pensar seriamente em fazer um curso de curativos.